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Médicos parariam esporte devido à covid, mas fator econômico impede

covid 19

O aumento do número de mortos e infectados com o novo coronavírus trás à tona a continuidade ou não das competições esportivas. Nas últimas semanas, os clubes de futebol foram atingidos diretamente pela pandemia, como exemplo a 22ª rodada da competição chegou a ter 60 desfalques devido à doença. Mesmo assim, nenhuma das partidas foram canceladas ou adiadas, como determina o protocolo médico da CBF assinado por todos os times da Série A.

Mas será que esta seria a hora de paralisar as competições? De acordo com a infectologista Lina Paola, do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, a situação atual não é a mesma do começo da pandemia no Brasil, mas o cuidado segue sendo fundamental.

“Ainda não estamos na mesma situação de março, abril e maio. A princípio para fechar tudo novamente, tem de esperar um levantamento mais completo até o fim do mês, começo de janeiro. Infelizmente, não temos como prever os próximos meses. Precisamos esperar e manter medidas de isolamento”, explica a médica.

Para Pedro Oliveira, fundador da consultoria OutField, focada em negócios e estratégia em esporte, a paralisação é bem difícil diante das questões de financeiras e dos interesses comerciais.

“Sou contra a paralisação, por questões econômicas. As entregas têm de ser feitas para televisão e patrocinadores, mas em um momento de crise como o que vivemos, temos de encontrar soluções mais flexível”, afirma Pedro ao falar sobre a manutenção das partidas mesmo com muitos atletas e profissionais de comissões técnicas infectados.

 

 

A CBF, os clubes e os atletas não se manifestam publicamente sobre uma paralisação, mas é sabido que não há interesse entre os profissionais e entidades em retroceder a retomada do futebol.

 

Fonte: r7

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