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Fechamento de consulados fragiliza ainda mais relação EUA-China

Internacional

A escalada da tensão entre China e Estados Unidos ganhou um novo capítulo nesta semana, quando o país americano ordenou o fechamento de um consulado chinês em Houston, capital do Texas, alegando que chineses estavam tentando roubar propriedade intelectual americana.

Entre as acusações americanas estão possíveis casos de espionagem, já que autoridades descobriram que dois hackers chineses estavam tentando acessar dados de empresas americanas ligadas à produção de vacinas contra a covid-19.

Os ataques dos EUA a China não são recentes, mas se intensificaram em 2020. Desde que Donald Trump assumiu a presidência, em 2017, o presidente indiretamente declarou a China como o maior inimigo do país, travando guerras comerciais e tecnológicas com o gigante asiático desde então.

Neste ano, Trump e o secretário de Estado, Mike Pompeo, não seguraram as críticas, ameaças e comentários negativos contra a China, que responsabilizam pela pandemia do coronavírus. A tensão neste ano aumentou a ponto de especialistas temerem uma possível guerra na região do Mar do Sul da China, onde os EUA mantêm exércitos.

Agora, a relação entre os dois países fica ainda mais fragilizada.

Resposta chinesa

Durante todos os desentendimentos entre as nações, a China focou em responder aos comentários americanos e não provocar o governo Trump. Com o fechamento de um consulado, a China negou as acusações e anunciou na sexta-feira (24) que também iria fechar o consulado dos EUA em Chengdu.

A decisão já era antecipada por especialistas, segundo Marcelo Zorovich, coordenador de Relações Internacionais da ESPM. “Os chineses sempre procuram uma via diplomática nas suas respostas”, explica.

Além do consulado em Chengdu, os EUA também têm consulados em Hong Kong, Wuhan, Cantão e Xangai, além da embaixada em Pequim.

 

Fonte: r7

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